terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nomes dos deputados em Minas Gerais que votaram contra o piso salarial dos professores! Fique atento a lista!

Eis aqui os 37 deputados que votaram CONTRA o piso
Alencar da Silveira (PDT),
Antônio Carlos Arantes [PSC],
Antônio Genaro [PSC],
Arlen Santiago [PTB],
Célio Moreira [PSDB],
Delvito Alves [PTB],
Dilzon Melo [PTB],
Dimas Fabiano [PP],
Dinis Pinheiro [PSDB],
Djalma Diniz [PPS
Domingos Sávio [PSDB],
Doutor Ronaldo [PDT],
Doutor Viana [DEM],
Dr.Rinaldo Valério [PSL],
Duarte Bechir [PMN],
Elmiro Nascimento [DEM],
Eros Biondini [PTB],
Fábio Avelar [PSC],
Gil Pereira [PP],
Gustavo Corrêa [DEM],
Inácio Franco [PV],
Jayro Lessa [DEM],
João Leite [PSDB],
JOSÉ HENRIQUE [PMDB],
Lafayette de Andrada [PSDB],
Leonardo Moreira [PSDB],
Luiz Humberto Carneiro [PSDB],
Marcus Pestana [PSDB],
Mauri Torres [PSDB],
Pinduca Ferreira [PP],
Rômulo Veneroso [PV],
Ruy Muniz [DEM]
Sebastião Costa [PPS],
Tenente Lúsio [PDT]
Tiago Ulisses [PV],
Walter Tosta [PMN].
Zé Maia [PSDB]

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cipó pergunta: Entrevista com o Sr. Leonardo Dias Paiva, morador da comunidade da Brejaúba

Nossa equipe (pergunta) tem orgulho de entrevistar esta pessoa maravilhosa denominado por muitos amantes das artes e do conhecimento popular como mestre e doutor nas plantas medicinais. Foi assim que começamos perguntar sobre as mudanças climáticas e do tempo das gerações na diferença do naturalismo e do artificialismo, do artesanal e do industrial, do antigo e do contemporâneo.

Cipó pergunta:
Entrevista com o Sr. Leonardo Dias Paiva, morador da comunidade da Brejaúba, município de Cipotânea MG. O Sr. Leonardo tem quase 80 anos é um grande conhecedor das plantas, do solo, das águas e do tempo.


Pergunta: Quais as diferenças de sua geração e a desta de da atualidade (2010)?
Leonardo: O caso é o seguinte: (olha atento e aponta o dedo demarcando sinais). O povo está desmemoriado. Uma coisa que me incomoda é a claridade e o barulho. Por isso que não consigo viver em cidade, porque esta geração está inteiramente para o lado do artificialismo do que do naturalismo. Basta ver na ciência, nos comércios e na medicina. Aqui está assim como uma patuscada de acariciamentos sobre o problema da saúde. O que vale o dinheiro, senão tivermos saúde? Olha aqui como vivemos atualmente! Antigamente sofri para comprar alguns livros, porque era caro e de difícil acesso. Estudei pouco na escola, sou autodidata e conhecedor da natureza animal e vegetal, como diria aquele físico com o nome do filho de Abraão ao afirmar que a natureza é ela mesma um livro aberto, não basta somente ver para crer que muitos não sabem lêem, porque vegetam e ficam enfeitiçados com as técnicas da lei da natureza que está escrito no livro aberto de Isaac Newton.
Pergunta: (curioso de sabedoria pergunta) Mas, onde e como estudou?
Leonardo: Eu estudei na escola do Cojesus no Vai-vem. Dona Zinha foi a minha professora. Eu aprendi naquele tempo a catar letras e tudo que pegava lia e também encomendava livros o tal do Sr. Zé Minga que trabalhava no correio como: guia médica no lar, caprichos no tempo que tratava sobre meteorologia e astronomia.
Pergunta: o Sr. tem ou já teve experiência com as drogas?
Sim, o álcool e o tabaco. Mas experimentei quando era garoto jovem, mas tomei nojo disso. Agora hoje em dia o tal de crack e cocaína matam mais que erva de boi. Esta juventude alcoólatra também é um perigo maior de todos, esses jovens não tem acesso de aprendizagem.
Pergunta: e as plantas?
Essas curam. Por exemplo, aqui tem uma planta que cura mordida de cascavel que terna em ver, alguns chamam de suma rola. Tudo tem hora marcada. Um médico precisa mais de 10 anos no ofício para ser um bom médico.
Pergunta: E a Política? Como vê?
Sr. Leonardo: O problema todo é a influência e o tráfego do IBOPE para onde vai o povo. É assim que eles votam, nem sequer sabem o porquê votam. Por exemplo, aqui o caso do PSF, o programa do governo é um fracasso. As pessoas que trabalham neste programa e faz visitas querem apenas a sua assinatura e assim acrescentar o número de sua verba, mas se quer sabe tirar uma pressão. Além de faltar mão de obra qualificada, há também o problema da corrupção. Com a minha mulher deitada de cama, doente falei com elas, mas nada. Foi então que tomei a iniciativa de levar no hospital para uma consulta médica. Acho que isso não passa de um cabo eleitoral e uma exploração de mão de obra barata no setor público.
Pergunta: (agradece) Muito bom encontrar pessoas assim que ainda tem uma memória e muita história para contar. Obrigado!
Até a próxima!