segunda-feira, 27 de outubro de 2008

rte e Identidade Cultural na Construção de uma Escola Solidária em cipotanea

Arte e Identidade Cultural na Construção de uma Escola Solidária.

Não é possível deixar de lembrar Paul Valery quando, sobre a natureza da arte, dizia de um «prazer por vezes tão profundo que nos leva a supor que temos um entendimento directo do objecto que o provoca; prazer que desperta a inteligência, desafia-a e faz com que ame a sua derrota; ainda mais, um prazer que pode estimular a estranha necessidade de produzir ou reproduzir a coisa, o facto, o objecto ou o estado a que parece estar ligada, e que se torna, então, em fonte de actividade sem qualquer fim definido, capaz de impor uma disciplina, um zelo, um tormento sobre toda uma vida, de encher esta vida, por vezes exageradamente».
Urge a reinvenção do mundo através da arte. Segundo Nietzsche, só a arte tem o poder de produzir representações da existência que nos possibilitam viver. (1) Já Kolakowski afirma ser "a arte um modo de perdoar a maldade e o caos do mundo". Segundo ele a "arte organiza as percepções do mau e do caótico, introduz uma nova conception. POrtanto fazo um apelo para este relevante ponto.

A cidade vive da agropecuária e é famosa pela produção artesanal em palha de milho.Cipotânea é uma cidade simples na qual todos tem um vínculo forte s

Cipotânea é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 6.399 habitantes. A cidade vive da agropecuária e é famosa pela produção artesanal em palha de milho.Cipotânea é uma cidade simples na qual todos tem um vínculo forte suas principais atrações são as festas.Há diversas como a do milho entre outras.Sua praça contém um ar agradável longe do desconforto da cidade grande.Na praça principal esta situada a igreja.

Cipotânea tem muita mais chance e possibilidade do que nas grandes cidades. Por aí pode estudar-se e ter uma boa e tranqüila vida, também no que diz respeito ao melhor para educar os nossos filhos, näo esquecendo de ver o futuro como o presente em perene transformacäo, assim é a natureza, assim é a metamorfose da vida. Isso é um pouco de tudo para compreender a vida como presente e nós somos realmente o próprio presenteado. Faz parte dos pais dar esta boa apresentacäo da natureza, ensinando e educando como vontade de vida. Muita forca aí para todos, essa é a minha mensagem para vós -muita forca e vontade na vida, porque este mundo é o melhor mundo, pois estamos nele e fazemos parte dele, portanto louvem e aproveitem o louvar, sonhem e deleitam do sonhar... e quica uma mensagem dos anjos celestes nos rodeia maravilhados com a nossa própria criatura, sempre sonho, sempre Traum no espaco da vida. Fonte: Caetano Trindade Brejauba poesias

sábado, 25 de outubro de 2008

Geraldo Felicio da Trindade de Cipotanea escreve um intreressante artigo sobre a felicidade

Quando se olha para o mundo atual, vê-se a tristeza e o desânimo estampados nos rostos das pessoas. Vê-se homens e mulheres que batalham arduamente para alcançar metas materiais e esquecem-se da meta essencial da vida: a felicidade. Lutam para conseguir sua satisfação financeira, gastam suas forças, suas energias e quando conseguem seu objetivo já não dispõem de vitalidade para saborear suas conquistas.

Alvoroçados, correm para ter o melhor carro, a melhor casa, o melhor celular... Deixam de conjugar verbos, como cooperar e solidarizar, para, ao contrário, conjugarem os verbos competir e individualizar. Frente à essa realidade, ninguém deve impressionar-se com o exorbitante número de famílias desagregadas, com o excesso do consumo de drogas e com a prostituição.

As pessoas desperdiçam suas vidas correndo desesperadamente atrás de miragens. Metaforicamente, em pleno deserto buscam a felicidade nos falsos oásis. Embora saibam que o seu poder econômico, político ou seu status são passageiros, a maioria se ilude construindo castelos de areia, na ânsia de acumular. Esquecem-se de que o vento pode varrer todo o deserto e destruir seu frágil castelo.

Contraditória capacidade do homem: pensar! Sabem que pouco valor tem a quantidade, mas insistem. Correm atrás do maior número de conquistas, como viagens e festas, mas perdem a oportunidade de escutar o que fala seus corações. Buscam no outro a segurança para si e, no exterior, o amor, a tranqüilidade e a paz. Parece-lhes o mais fácil, o mais cômodo, porém, esquecem-se de que só encontrarão tudo isso dentro de si mesmos.

Pode-se dizer que já ultrapassamos a era da modernidade e estamos ingressando no que se pode chamar de "era da comparação". Compara-se o dinheiro, o status, o reconhecimento, a fama, a beleza... As pessoas aderem cada vez mais aos valores que a sociedade impõe, sem ao menos saber se tais valores podem realizá-las.

A felicidade, nos dias atuais, é colocada como meta e enquanto procura-se alcançá-la perdem-se os verdadeiros momentos felizes. Na verdade, a felicidade não é nada mais que um filme que reúne os diversos momentos da vida. Essa é a dinamicidade da existência humana: tanto alegria, quanto dor.

Aos 7 anos de idade eu entrei na escola no vai-vem na Brejaúba em cipotanea, escritos biográficos de uma cipotaneana do S. Caetano do Xopotó

Meu tempo de crianca

Vou comecar pelos meus 3 anos de idade, foi dai que comecei saber as coisas. Me lembro que minha mae se sentava em um banco, na varanda de nossa casa, todas as tardes e me dava de mamar em seu seio materno. Ainda me lembro que eu jogava as perninhas para o ar.

Passado uns tempos aconteceu que minha mae sumia todas as noites, mas era ai que ela estava me desmamandoi. Meu pai e minha irma mais velha diziam que ela tinha ido dormir na cidade, mas era mentira. Eles ficavam horas da noite, brincando comigo, queimando teias de aranha pelas cantos da casa, com lamparina de querosene e me dava café com bolacha, até que eu dormisse de novo. De manha, a minha mae aparecia, ela havia dormido no quarto de hospede. Na outra noite acontecia a mesma coisa, até que eu esqueci de mamar.

E aí eu fui crescendo, me lembro que sempre à noite, a minha irma mais velha me pegava no colo, jogava uma coberta por cima de nós e ficava contando historias e lorotas para mim.

Meu tempo de infancia

Aos 7 anos de idade eu entrei na escola: foi assim: A professora era quase nossa vizinha, um dia ela foi passear em nossa casa e eu disse para ela que queria ir à escola.
Ela respondeu que podia e falou o dia que eu podia ir. E, eu, sem nunca ter visto uma sala de aula, fui com outras criancas vizinhas maiores. Era uma unica professora para dar aula para primeira, segunda e terceira series juntas.

Chegei na escola levando um livro velho emprestado, a professora comecou me ensinando ler as letras do alfabeto. As aulas comecavam as 10 horas da manha e terminava as 2 horas da tarde. Dentro deste horário talvez a gente tomava água, isto è, quando o aluno nao era muito timidoi e tinha coragem de pedir a professora para ir lá no brejo tomar água.

Ao término da aula, deste primeiro dia, eu já conhecia todas as letras, e ai fui, com um mes eu já sabia ler, escrever e contar.
No final do ano fui promovida p ara o segundo ano com a nota “10” que era a maior da epoca.
Em todos os finais de ano a professora fazia festa para os alunos, sendo assim o exame final, ou melhor, a avaliacao final da aprendizagem.
Aconteceu, que neste dia eu amanheci doente, com febre, a minha irma me levou a escola carregada nos bracos, eu li a licao diante de alguns homens, a mando da prefeitura de Alto Rio Doce, pois, nesta época, Cipotanea pertencia a prefeitura de Alto Rio Doce.

Fiz continhas no quadro, recitei poesias, apesar de estar tremendo de febre, mas, eu gostei, porque foi ai que eu fui calcada com umas sandalinhas, porque estava doente.

Entre todas as alunas eu era a menor, ao termino do recreio, todos os dias, a professora mandava que fizessemos duas filas, uma dos meninos e outra das meninas, para cantarmos o Hino Nacional. Comecava a fila com os alunos menores na frente, eu era sempre a primeira da fila.

Durante o recreio todos os dias, a gente brincava muito, porque naquele tempo nao havia merenda nas escolas, a nao ser que cada um levasse a sua, mas isto nao acontecia com todos.

Tinhamos uma brincadeira que era chamada de: (Margarida) comecava assim: as meninas maiores me colocava no centro, ( eu era a Margarida) e todas se colocavam em minha volta, de modo que ninguem me via, as meninas eras as pedras do muro que nao deixava ninguem ver a: (Margarida).
Ficava uma menina andando em volta e cantava assim:
(Quero ver a Margarida, olê, olê, olá, quero ver a Margarida, olê seus cavalheiros).
As meninas que estavam me protegendo respondia assim:
(Mas o muro è muito alto, olê, olê, olá, mas o muro è muito alto, olê seus cavalheiros).
A menina que estava de fora tirava uma das meninas que estava protegendo a (Margarida) e cantava:
(Tirei uma pedra, olê, olê, olá, tirei uma pedra olê seus cavalheiros).
As outras respondiam:
cuma pedra só na abate, olê, olê, olá, uma pedra só nao abate, olê seus cavalheiros.)
E assim iam tirando duas, tres, até que a ( Margarida) aparecesse e cantavam juntas:
(Margarida apareceu, olê, olê, olá, Margarida apareceu olê seus cavalheiros.)
E todas juntas me levantavam para que eu batesse palmas no ar, e cantavam juntas:
( vamos fazer a festa dela, olê, olê, olá, vamos fazer a festa dela olê seus cavalheiros.)

Tinhamos também uma outra brincadeira que era assim: uma menina maior ficava sentada com todas as meninas juntas, esta era a rica. Outra menina também maior ficava sentada sozinha, era pobre. A pobre cantava assim:
(Sou pobre, pobre sou, vou me embora, vou me embora; Soui pobre, pobre sou, vou me embora daqui.)
A rica cantava assim :
(Sou rica, rica sou, vou me embora, vou me embora; sou rica, rica sou, vou me embora daqui.)
A pobre pedia:
(Me dá uma menina, vou me embora, vou me embora; Me dá uma menina, vou me embora daqui.)
A rica perguntava, qual a menina que ela queria e qual o oficio que daria a menina. A pobre respondia: dizendo o nome de uma menina e dava qualquer um tipo de oficio. A rica respondia se gostava oui nao do oficio. E assim as meninas iam passando para o outro lado, até que a pobre ficasse rica e a rica ficasse pobre.

Ainda tinha vários outros tipos de brincadeira como:
(Brincar de roda)
(Pular corda)
(Brincar de esconder, etc.)

Esta unica professora além de ensinar muitos alunos, sozinha, ensinava também as meninas algumas atividades como: bordar, fazer sapatinhos, palitozinhos, bainhas, etc.

Ela gostava muito de mim, porque eu era muito inteligente e também muito obediente. Fiquei na escola até os 10 anos de idade, completei o terceiro ano que era o suficiente da epoca. Depois fiquei mais um ano, só ajudando a professora a ensinar aqueles alunos menos inteligentes, sem ganhar nada e depois sai mesmo da escola, naquele tempo nao existia meios para qualquer pessoa levar os estudos em frente e aí eu fiquei.
Aos 10 anos de idade fiz a primeira comunhao, foi um dia comum, como qualquer outro, me lembro bem, fui descalco porque nao tinha calcados.

Aos 14 anos de idade ganhei a primeira afilhada, fiquei muito alegre, porque era pessoa de fora e ai eu ia arranjar compadre e comadre. Aconteceu que na vespera do batizado, eu tive febre, passei mal a noite toda, tomando chá que minha mae fazia. De manha, antes de eu me acordar, meu pai foi dispensar a afilhada, dizer que eu nao podia ir, quando me acordei e fiquei sabendo, fiquei triste e chorei muito. Mas o pai da menina fez questao de mandar um animall arreada e uma boa companhia, para que eu fosse, estava um dia frio, um pouco chuvoso, pois era final do mes de outubro. Eu nao tinha uma calca comprida e nem uma blusa de manga comprida para me agasalhar, mas fui assim mesmo, feliz da vida.

poesia é de dominio público escrita na biografia de

(Esta poesia é de dominio público escrita na biografia de
Brazilina F. Reis Trindade, ex. professora da escola da Brejaúba)


Saudades que väo e que vem
Pelas estradas da vida
Levando lembrancas queridas
Aos coracoes sofredores
Que estao perto e tao distantes
Ou distantes tao perto
E voce saudade sofrida
O elo dos grandes amores.

Misteriosa, indefinida
Que nada vale e vale tudo
Para muitos tu es a morte
Para outros tu és a vida
Vai quebrando, emendando,
vai crescendo, definhando
vem, vai, ficam saudades
no regresso, na partida.

Saudades do que se foi
Saudades do que virá
Bobagem, para que saudades
Do que se foi para nao voltar !?

Fim

Direitos reservados,
Brejaubapoesias

http://caetano7.multiply.com/

Cipotanea hablas:Glorioso Säo Caetano do Xopotó

Aqui prentendemos alevantar a nossa redondeza. A cidade dos vocacionados, dos professores e dos operários e artesäs. Queremos registrar aqui fotos de artesasanto de palha de milho, foruns cidadaos ecologics no neste mundo. Bien vindo. Muito alegra me ouvir falar de pessoas do Sao Caetano do Xopotó, o cipó amarelo entre os rios, o Brejaúba, o rio Espera e rio Xopotó que desemboca no estado de Espirito Santo e forma o chamado, o grande rio doce.

Cipotânea tem muita mais chance e possibilidade do que nas
grandes cidades. Por aí pode estudar-se e ter uma boa e tranqüila
vida, também no que diz respeito ao melhor para educar os nossos
filhos, näo esquecendo de ver o futuro como o presente em perene
transformacäo, assim é a natureza, assim é a metamorfose da vida. Isso
é um pouco de tudo para compreender a vida como presente e nós somos
realmente o próprio presenteado. Faz parte dos pais dar esta boa
apresentacäo da natureza, ensinando e educando como vontade de vida.
Muita forca aí para todos, essa é a minha mensagem para vós -muita
forca e vontade na vida, porque este mundo é o melhor mundo, pois
estamos nele e fazemos parte dele, portanto louvem e aproveitem o
louvar, sonhem e deleitam do sonhar... e quica uma mensagem dos anjos
celestes nos rodeia maravilhados com a nossa própria criatura, sempre
sonho, sempre Traum no espaco da vida. Quer saber o que eu faco agora?
Estou sentado no meu quarto depois de um dia de andarilho num sábado
numa visita à uma mina de mineral aqui em Siegen. Uma espécie de museu
num túnel assim como Ouro Preto está (ou estava) para o ouro aqui em
Siegen está para o ferro. É a marca da cidade, o mineral, e por sinal
com muito boa qualidade.