sábado, 28 de fevereiro de 2009

Meu querido povo, minha querida terra, minha querida saudade do fiar outrora como vento circular da crise ocidental. Essa guerra também dita como revo

Meu querido povo, minha querida terra, minha querida saudade do fiar outrora como vento circular da crise ocidental. Essa guerra também dita como revolucao na melhoria da cultura doente da mosca ciencia é como verejeira no plano da razao decadente. A chamada realizacao da cultura doente como “melhora” da humanidade è o fenomeno da civilizacao demente. A denominada crise da consciencia por Freud e a crítica da civilizacao decadente em Nietzsche apontou o papel da ciencia como parte asqueirosa de uma moral ajuizadora. A crenca na razao em Kant como entendimento relacionando claramente o conceito abstrato do julgamento como asceticismo da ciencia. A religiao e a moral è regida pela “vontade de potencia” para o julgamento e o preconceito. O relativismo em Nietzsche como ponto de partida numa crítica a cultura decadente è uma critica a propria razao. A loucura è uma tomada de contra-posicao da consciencia. O relativismo de Einstein demonstra o padräo vital da ciencia como resultado da propria irracionalidade do método cientifico do ponto de vista da cientifizacao. Enquanto Hegel formula a cientifizacao da filosofia como ciencia lógica do conceito absoluto do espirito, Karl Marx contrapoe a posicao do espirito metafisico hegeliano numa elaboracao crítica da ciencia economica do capitalismo no conceito de luta de classes. A crenca racional de Hegel é um perfeito pensamento trinitario do cristianismo. Assim è que Marx denuncia a acao contemplativa da filosofia do absoluto sol da verdade platonica para uma acao transformativa social na luta conflituosa na relacao de dominacao social.
A desconfianca da modernidade como crise da consciencia nao estabelece nenhum fundamento ou pacto com a inconsciencia, já que esta è algo escapável. Michel Foucault analisa na “historia da loucura” um resultado arqueologico da razao doente. A psiquiatria da razao que medica a cura. A moral como sistema de valores sucumbe o indivíduo na sua capacidade instintiva. O caminho do erro no querer o desenvolvimento da civilizacao através da ciencia como padrao do distanciamento do caotico, do sem ordem, do inconceitual. Nietzsche sugere o irracional na forma dionisiaca como modelo de “desenvolvimento” e alargamento da capacidade humana como instinto criativo na própria destruicao do valor construído; o querer o estimulo instintivo impulsiona a “vontade para forca” no “tornar-se ser o que è” vitalidade. O relativismo quebra a rotina e exige o eterno novo na criatividade do proprio valor no sustento do corpo. A arte-materia do corporal potencializa um ser em ser altamente produtivo para “além do bem e do mal”. Nietzsche critica a moral como hebrenizacao da ciencia e o cristianismo como platonizacao da filosofia para o povo. A “moral de escravo” como modelo da razao decadente. Ele satiriza a ciencia e ironiza a moral como razao tirana para a fraqueza no aniquilamento do instinto. A loucura contrapoe o próprio valor da moral e se posiciona contra o relativismo do nihilismo.
A ciencia chegou num plano tao decadente que Marx, Nietzsche ou Foucault se fuderiam nesta parada de observacao do desacreditamento de si mesmo. Nas universidades doutos e doutorandos discursam o modelo kantiano como retomada da critica a ciencia como valor de argumento no metodo cientifico do ordenamento da racionalidade, que Lyotard criticou a filosofia no plano da ciencia “pós-moderna”. Será uma retomada da racionalizacao da filosofia? Também poderia ter dúvida do proprio filosofo? Talvez Sartre seja um bom exemplo da razao burguesa decadente ou Byron no romantismo pessimista.
Marx desconcertou a sociologia, porque para ele a realizacao do pensamento está no ato concreto da transformacao social. Assim ele objetivou a filosofia como ciencia na luta de classes na mudanca da própria consciencia. Nacionalista e comandantes nomearam e nomeia-se a bandeira do odio e da vinganca da qual Nietzsche retratara como ressentimento para manusear o capital no controle social. A ciencia assim como a filosofia estabelecem criticas permanentes de objetividade. A especializacao da sociedade digital objetiva a crescente passagem da ciência como capital no seu ideal de desenvolvimento da civilizacao. A filosofia do seculo XXI è a regra do padrao civilizatorio do poder de consumo. O irracionalismo que Nietzsche coloca è sem nenhum valor para a ciencia. Filosofia e poesia misturam-se no próprio irracionalismo do pensar. Zaratustra como poeta solitário diagnostica a cultura doente assim como Rousseau recusa os saloes da civilizacao em seus passeios devaneantes.
Nietzsche riu de toda paródia civilizatória francesa como calhórdia do cristianismo. A alternativa que ele aponta è a arte (nao como metafisica) ou como “moral de escravo” da arte de Wagner na sua obra Parsifal, onde ele exalta a castidade num ritmo decadente da musica. (E por que nao falar do racismo antisemita de de Richard Wagner!). A segunda guerra mundial è realizacao do ato de crueldade e covardia da razao decadente. Hanna Arendt trata essa crise do século XX como século do totalitarismo. A razao doente interpretou as obras de Nietzsche como modelo de doenca experimentando o delírio e a loucura como experiencia na sua forma mais cruel na realizacao da vontade de querer a fraqueza e a demencia. Hitler è o espelho de um mal estar rancoso da ciencia a servico da dominacao social e domesticacao moral. A experiencia da Hybris em Nietzsche è a desmedida da potencia do instinto como querer a envergadura da sua propria auto-forma na esfera dionisiaca. O animal potente reluz a impulsao da potencia na quebra do proprio valor. A vida como como “vontade para forca” interpretada como beneficio da tirania è o dominio e o cerceamento da ciencia através do modelo ditatorial no discurso socrático que controla a palavra e toda acao do humano no incentivo a raiva e ao rancor como vontade para a fraqueza. O poeta social è a sacerdotizacao da propria ciencia como contemplacao asceta do religioso. A moral crista baseia –se no valor do ressentimento para ter sentimento. (Imagina que péssimo sentimento! Caixa de barbarie!) Zaratustra quer a passagem como circular da esfera no querer aquilo que è eternamente forca. Forca nao tem nenhum significado de valor. A unica alternativa visivel è o vigoroso instinto do corpo, a matéria viva como capacidade de potencia e efetivacao da propria forca. O oposto do gosto da “moral de rebanho”. Nietzsche nao planeja nenhum modelo de arte, mas cre que a vontade de potencia está disponivel tanto para forca assim como para a fraqueza. A guerra, o terrorismo è a fraqueza do idealismo no desenvolvimento da civilizacao. Nietzsche recusara o idealismo com nojo desta razao pessimista, porque uma vontade para potencia recusa o esclarecimento do juizo como “critica da razao pura”. Somente a arte manifesta a potencializacao do irracionalismo. O “elogio da loucura” de Kant è também uma contraposicao da mesma visao do “mundo como vontade de representacao” de Schopenhauer. Já Freud até desenvolveu uma ciencia denominada psicanalise na tentativa de curar a civilizacao opondo a civilizacao. A razao decadente instrumentaliza a potencia como domesticacao na vontade da “moral de rebanho” em sua dissimulacao no progresso.
A vida como vontade de potencia vibra-se na arte como simbolo de forca no saudavel. O saudável da arte como contra-arte è a restauracao da arte apolinea. A arte do artista doente è o fenomeno da representacao. Com a critica a ciencia desencadera Nietzsche uma virulenta atividade e possibilidade do ser humano no “superhumano”.
O modelo de sociedade atual è o decadente. O desenvolvimento da civilizacao como controle e regra financeira è o dominio da razao capitalista no seu projeto de melhoramento da populacao, como: declaracao, juizo, a escolha pela maioria, o servilismo da obediencia. A mercadoria, o pietismo, o moralismo, a crenca no espirito como confusao entre corpo e alma sao sintomas doentios de uma moral escravocrata. A criacao da propria individualidade è a experiencia da criatividade. Atualmente o sufoco social continua no mesmo modelo de colonizacao da moral. Onde está Marx? Karl Marx apontou… e Nietzsche experimentou…

http://cipotaneativa.ning.com/

Um comentário:

caetano trindade disse...

O pastor de rebanhos em Caieiro de Fernando Pessoa trouxe neste instante unicamente uma idéia metafisica nas palavras de Kant que professa as categories da razäo crítica. O fenômeno aparece para mim como tenebroso tema filosófico que por meio da retórica näo estou aplicado a ditar. Deleito com o meu pastoreio dionisíaco a pastorear o meu próprio pasto. Faco e desfaco no novo fazer do querer. Isso parece louco aos olhos da razäo. Nietzsche filosofara com o martelo das palavras, apesar da sua crítica ao Nome da “alegre ciência – La Gaya a Scienza”. E aí comeco a pensar que näo penso para poder formular um juízo kantiano na crítica nietzschniana. E assim adormeco ao erguer e ao declinar para que todas luzes da escuridäo na forca da moral como escravidäo também um dia possa erguer-se no declinar ao seu abismo, no querer o precipitar ao parepeito em declínio vanguarda. E eu esqueco me que Fernando Pessoa acreditou mesmo nesse valer a pena quando a alma näo é pequena. Nisso também ele foi um ferrenho crítico do cristianismo e da moral de escravo.
Lamento russo na melodia zaratustrica com tempero de dionisíaco carnaval na danca diária como essa crianca que pula e que näo olha, que baila descarnadamente como perfeita natureza entre beleza e arte ( e nisso está vida, podes crêr!) Sobre ela ditou Zaratustra imperativamente como vontade de si mesmo como vontade afirmativa de querer o seu auto si mesmo. Näo é tautologia, mas soberbia do saber utilizado como instrumento de posse e ao mesmo de criacäo de seu próprio valor e näo um novo valor, mas criativamente revalorizar o valor que gera criacäo do desmontar, do desfazer, do querer a desconstrucäo. Nesse sentido deito a praia da melancolia poética de Pessoa como na existência kafkaniana no espírito da metamorfose. Zaratustra inicia seu discurso com a transformacäo de três espírito: do camelo, do leäo e da crianca. Nesta sequência misturam a transformacäo necessária da vida como existência e o nada como essência. E nesse nada fazer dele utilizacäo necessária de nadificacäo como forca da vontade da potência nesta tragédia, desta fatalidade do paradoxo do extase, do fantástico, da vida animal, do dionisíaco e do alucinógeno. Essa visäo perspectivista é uma maneira da criacäo interpretativa. E assim vai outras histórias que Lou Salomé war die erste Frau mit Psychanalyse gearbeitet hat. Também há comentadores de Kafka como uma variedade interpretacäo e maravilha, mas ainda o que soprepöe é a ciência como ciência na sua pergunta sobre a utilidade. O problema do utilitarismus...

12 de abril de 2006-04-12

http://poetadabrejauba.blogspot.com/